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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ESBOLSO DO LIVRO FATIMA NUNCA MAIS

Autor :Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.



O corajoso Pe. Mário de Oliveira tenta desfazer o mito das aparições de Fátima, em seu livro “Fátima Nunca Mais”, o qual, embora excelente, é deveras parcimonioso ao tratar do verdadeiro pano de fundo político dessas aparições. Espero que ele não tenha o mesmo destino do Dr. Alberto Rivera ...

A Virgem “apareceu”, durante o reinado de Benedito XV, com o objetivo político de ganhar a I Guerra Mundial para o Vaticano e seus aliados. De maio a outubro de 1917, ano do término da guerra, ela apareceu seis vezes a três crianças analfabetas em Fátima, uma desolada localidade em Portugal. Fátima fora escolhida por ser uma cidadezinha montanhosa, com quase cem por cento de analfabetos, a qual leva o nome da filha de Maomé, o que daria, futuramente, à Igreja a chance de captar as boas graças dos maometanos. Uma das aparições foi acompanhada de um fenômeno um tanto estranho:

O sol empalideceu, girou três vezes ao redor de si mesmo, como se tivesse rodas... E no final dessas convulsivas evoluções, ele pareceu saltar fora de sua órbita e se adiantar na direção das pessoas, num curso em zig-zag, parando e regressando à sua posição normal.

O fenômeno teria sido visto por uma grande multidão, que se apinhava junto às três crianças e “durou doze minutos”. O fato de dois milhões de pessoas no mundo inteiro jamais terem notado o sol se agitando, rodopiando e pulando fora de sua órbita não preocupava a Igreja Católica. Pelo contrário, foi dito às massas ignaras e supersticiosas que acreditassem nesse frevo carnavalesco solar como prova da autenticidade da presença da Virgem e, é claro, de suas mensagens proféticas, as quais se cumpririam à risca.

As mensagens daquela “Senhora” iriam induzir o papa a fazer “a consagração do seu Imaculado Coração” e, logo em seguida, “a consagração da Rússia”. Ela predisse: “A Rússia se converterá”; “O Santo Padre me consagrará a Rússia”. Mas ela também advertiu que, se isso não fosse atingido, “Os erros dela (Rússia) se espalhariam pelo mundo inteiro, causando guerras e perseguições... e várias nações seriam destruídas”... No final, contudo, aquela “Senhora” prometeu, como prêmio de consolação, que a Igreja Católica triunfaria, após o que “o Santo padre me consagrará a Rússia”. “A partir daí ela (Rússia) se converterá e um período de paz será concedido ao mundo”.

Dentro de poucos anos o Culto à Senhora de Fátima havia atingido grandes proporções. O número de peregrinos multiplicou-se de 60, em 13/06/1917, para 60.000, em outubro do mesmo ano. De 144.000, em 1923, foi para 588.000, em 1928. O total em seis anos foi de 2 milhões de pessoas. 

O Vaticano levou a sério as promessas da Virgem. Eugênio Pacelli, o futuro Pio XII, a “eminência parda” por trás de Pio XI, patrocinou uma política de apoio ao Fascismo na Itália e ao Nazismo na Alemanha, no sentido de cumprir a profecia daquela “Senhora”. Foi então que ele se tornou o instrumento principal da subida de Hitler ao poder. Ele o fez, forçando o Partido Católico a votar em Hitler nas últimas eleições gerais da Alemanha, em 1933. A idéia básica era muito simples. O Fascismo e o Nazismo, além de esmagarem o Comunismo na Europa, também esmagariam a Rússia Comunista. Em 1929, Pio XI assinou uma Concordata e o Tratado de Latrão com Mussolini, chamado por ele de “o homem enviado pela Providência”. Em 1933, Hitler se tornou Chanceler da Alemanha. Em 1936 Franco começou a Guerra Civil. Em 1938, dois terços da Europa já eram fascistas e os rumores da II Guerra Mundial eram ouvidos mais e mais, em toda parte.

Ao mesmo tempo, contudo, a Europa também se tornara “fatimizada”. Ao Culto à Senhora de Fátima, com ênfase sobre a promessa de conversão da Rússia feita por ela, foi dada a maior promoção pelo Vaticano. Em 1938, o Núncio Papal foi enviado a Fátima e a quase um milhão de peregrinos foi dito que aquela “Senhora” havia confiado três grandes segredos às crianças. Depois disso, em junho daquele mesmo ano, a única sobrevivente das três crianças, controlada pelo seu confessor, sempre em contato com a hierarquia católica, e daí com o Vaticano, revelou o conteúdo de dois dos três grandes segredos. O primeiro segredo foi uma visão do inferno, de acordo com a concepção do clero. O segundo era uma reiteração de que a Rússia Soviética iria se converter à Igreja Católica. O terceiro foi entregue num envelope selado e posto sob a custódia das autoridades eclesiásticas, não podendo ser revelado antes de 1960.

O tempo da última “revelação” não poderia ter sido melhor escolhido, pois daria ao Vaticano um bom prazo para a realização de seus propósitos belicosos. Em 1938 as ditaduras fascistas já estavam agindo desabridamente e falando a mesma língua: a aniquilação da Rússia Soviética. No ano seguinte estourou a II Guerra Mundial. Em 1940 a França foi derrotada. A profecia daquela “Senhora” finalmente ia se cumprir. No Vaticano havia grande regozijo. Em 1939, Pacelli já havia se tornado papa com o nome de Pio XII. 

Pio XII encorajava os católicos a se apresentarem como voluntários no front contra os russos. Os católicos – cuja maioria era devota da Senhora de Fátima – logo se juntaram aos exércitos nazistas da Itália, França, Irlanda, Bélgica, Holanda, América Latina, Estados Unidos e Portugal. A Espanha enviou sua Divisão Azul Católica. Em outubro de 1941, enquanto os exércitos nazistas se colocavam ao redor de Moscou, Pio XII, dirigindo-se a Portugal, apressava os católicos a orar pela rápida realização da promessa da Senhora de Fátima. No ano seguinte, 1942, após Hitler ter declarado que a Rússia Comunista tinha sido “definitivamente” derrotada, Pio XII, numa mensagem de Jubileu, cumpriu a primeira das exigências daquela “Senhora”, “consagrando o mundo inteiro ao seu Imaculado Coração”. O Cardeal Cerejeira (Portugal) escreveu no mesmo ano: “as aparições de Fátima abrem uma nova era... é o delinear do que o Imaculado Coração de Maria está preparando para o mundo inteiro”. A “nova era”, em 1942, era um continente europeu completamente “nazificado”, com a Rússia sendo aparentemente varrida do mapa mundial, o Japão conquistando metade da Ásia, e o Fascismo mundial atingindo o seu ápice. A Senhora de Fátima iria reinar soberana! 

Contudo, ela perdeu a guerra e o Império Nazi-Fascista se evaporou, após o colapso de Hitler. Em 1945, a II Guerra Mundial terminou. E a Rússia Soviética, para vexatória surpresa de Pio XII e de sua “Senhora”, emergiu como a segunda maior potência mundial, engolindo um terço da Europa. 

O culto à Senhora de Fátima, que havia sofrido um tremendo baque, após o suicídio de Hitler, precisava ser reavivado. Em outubro de 1945 o Vaticano ordenou que fossem organizadas enormes peregrinações até o Santuário de Fátima. Em 1946 a Senhora de Fátima foi solenemente coroada diante de meio milhão de peregrinos. A coroa pesando 1.200 gramas era de ouro maciço, com 3l3 pérolas, 1.250 pedras preciosas e 1.400 diamantes. Pio XII se dirigiu do Vaticano aos peregrinos, afirmando que as promessas da Senhora de Fátima seriam cumpridas. “Estai prontos”, ele admoestou. “Não pode haver neutros, nem um passo atrás. Organizai-vos como cruzados”. Era a paranóia papal se manifestando e, daí em diante, a humanidade estaria a um passo do abismo! 

Em 1947 começou a Guerra Fria. O ódio contra a Rússia Soviética foi promovido, sob os auspícios do Vaticano, o qual enviou uma imagem da Senhora de Fátima, com a sua mensagem anti-soviética, em peregrinação ao redor do mundo. A imagem foi enviada de país em país, a fim de desencadear o ódio contra a Rússia. Todos os governos a saudavam. Dentro de poucos anos, à medida em que crescia a Guerra Fria, a imagem já havia percorrido a Europa, Ásia, África, Américas e Austrália, tendo visitado 53 nações. A gigantesca brecha entre o leste e o Oeste aumentou. Em 1948 foi iniciada a ameaçadora corrida atômica dos Estados Unidos contra a Rússia. 

Em 1949, Pio XII, no intuito de fortalecer o front anti-russo, excomungou qualquer pessoa que votasse ou apoiasse os Comunistas. E logo em seguida, os teólogos católicos americanos disseram aos Estados Unidos que “era o seu dever usar a bomba atômica e a Bomba H”. No ano seguinte, 1950, a “imagem peregrina”, que havia começado a viajar em 1947, no ano exato do início da Guerra Fria, foi enviada de avião, acompanhada pelo Padre Arthur Brassardi, sob as ordens expressas de Pio XII... para Moscou. Ali, com a calorosa aprovação do Almirante Kirk, Embaixador Americano, ela foi solenemente entronizada na Igreja dos Diplomatas Estrangeiros. Com a razão específica de “aguardar a iminente liberação da Rússia soviética”. Essa “iminente liberação” esperou por quarenta longos anos, quando o papa João Paulo II e a CIA conseguiram derrubar o regime comunista na União Soviética, dando à Senhora de Fátima todo o crédito desse “ milagre”. Afinal, ela é uma “amazona” guerreira invencível! E o seu papa favorito era um sucessor na linha “apostólica” de ocupantes do trono de Pedro... Malasartes! 

Para reforçar o esquema de Pio XII, a Senhora de Fátima apareceu quinze vezes a uma freira nas Filipinas, sempre repetindo sua admoestação contra o Comunismo... Também “apareceu” ao papa, do mesmo modo como aparecera às crianças de Fátima. O Senador McCarty e muitos dos seus apoiadores começaram a advogar a III Guerra Mundial. Os promotores americanos dessa guerra exterminadora, liderados por proeminentes católicos, estavam se preparando fervorosamente para desencadeá-la contra a Rússia. Católicos importantes, ocupando as posições mais responsáveis do país, não falavam de outra coisa. No dia 06/08/49, o Advogado católico, General Mac Grath, dirigindo-se às “tropas de choque” católicas dos Estados Unidos – Os Cavaleiros de Colombo – em sua convenção em Portland, Oregon, apressou os católicos a “se levantarem e se colocarem, como armadura da Igreja Católica militante, em batalha para salvar o Cristianismo” (Cristianismo = Igreja Católica). Ele ainda apressava o país a uma “defesa ostensiva”, isto é, a III Guerra Mundial. Naquele mesmo ano, outro católico, que era uma das personalidades mais altas do governo americano, James Forestal, o principal cruzado contra o Comunismo nacional e estrangeiro, ajudou o Papa Pio XII a vencer as eleições na Itália, enviando-lhe dinheiro americano, além de dinheiro de seu próprio bolso. James Forestal, que estava em constante contato com o Vaticano e com o Cardeal Spellman, seu diretor espiritual, sabia melhor do que ninguém o que estava acontecendo em certos quadrantes americanos católicos. Ele era o Secretário Americano da Defesa. Um dia, quando escutou o barulho de uma aeronave de guerra, ele saiu correndo por uma rua de Washington, com a mais fatídica das mensagens: “os russos nos invadiram”, gritava ele. Mais tarde, sem levar em conta a garantia de Pio XII de que os russos seriam derrotados com o auxílio da Senhora de Fátima, ele pulou de uma janela do 16º andar de um prédio, no Capitólio Americano, temendo que fosse tarde demais para derrotar os russos. Nessa hora fatídica, a Senhora de Fátima nada pôde fazer para acudir o seu mais graduado e fervoroso devoto americano! Isso é o que se pode chamar um verdadeiro sacrifício de sangue! 

O nome de código da III Guerra Mundial era exatamente “Fátima”. Pio XII desejava liquidar os russos, não apenas por causa do Comunismo, mas também por causa de sua religião ortodoxa, que sempre foi um espinho no sapato de todos os papas do Catolicismo. Como tentou dar cabo dos russos, através da II Guerra Mundial, e quase conseguiu fazer a III Guerra Mundial, com o mesmo objetivo, esse papa já está quase garantido na canonização por ter sido um dos mais “infalíveis” da Santa Madre Igreja! E, principalmente, porque em seus últimos anos de vida, encharcado de drogas e com sérios problemas nervosos, ele já estava conversando com “Jesus”, o tempo inteiro! 

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